Experiências Formativas

OFICINAS ‘AVALIAR PARA APRENDER’ E ‘TRAMAS ENTRE FILOSOFIA E AVALIAÇÃO’  

 

Apresentação por: Lorrany Mendes e Ludmylla Pereira - Discentes do curso de Licenciatura de Filosofia

 

As oficinas sobre avaliação ofertadas pela professora Adriana Delbó (FAFIL/UFG) fornecem para nós, discentes e para as/os já docentes, meios de exercitar o pensamento crítico das/os estudantes. Repensar as ideias leva as/os alunas/os a entender e a interpretar melhor as questões filosóficas. Para isso, é necessário evidenciar que não há um pensamento motivador mais ou menos valoroso. É possível filosofar a partir de qualquer coisa que nos leve a pensar, fazendo-se necessário, no entanto, despertar esses pensamentos nas/os estudantes, para que elas/es leiam e escrevam seus textos com o auxílio de um/a orientador/a. Além disso, para que ocorra o aprendizado da filosofia em todos os seus ramos do saber, é necessário que seu ensino se dê por meio da avaliação, desde que esta seja feita de forma não punitiva, possibilitando o exercício do pensamento. Desse modo, os processos de avaliação devem ter como objetivo o aperfeiçoamento das ideias das/os alunas/os  a fim de valorizar a qualidade de suas contribuições, sempre tendo em mente que erros não são fracassos, mas oportunidades de aprimoramento.  Para que a avaliação seja feita de forma eficiente, é indispensável que os critérios sejam expressos e determinados previamente. Isto porque uma avaliação filosófica tem como objetivo examinar as habilidades das/os alunas/os em articular conteúdos, compreender, problematizar e expressar seus pensamentos a partir dos textos apresentados e discutidos em sala de aula. É indispensável, então, que a avaliação gere aprendizado, e que não se limite a apontar erros como falhas e não se limite à atribuição de uma nota. Nas oficinas mencionadas, podem ser encontrados conteúdos para auxiliar no processo avaliativo, destacando a importância de que, a partir dele, ocorram oportunidades para a revisão, reformulação do trabalho feito e o aprendizado da Filosofia. Convidamos as leitoras e os leitores a explorarem o texto da professora Adriana Delbó, “Tramas da filosofia: entre o pensamento e a avaliação”, publicado no livro aqui disponibilizado na Aba PIBID. 

 

ATIVIDADES 2011 AVALIAR P APRENDER VERSO

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Carta para a professora Martina Korelc (UFG) das alunas Bruna Guerra (UFG) e Thais Maria (UFG).

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Carta para o professor Cristiano Novaes de Rezende (UFG) pelas alunas Andressa Oliveira (UFG) e Vanessa Ungarelli (UFG).

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Carta da aluna Suyane Quirino (UFG) para o professor Wagner Sanz (UFG)

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2016

Palestra Professor Juvenal Savian Filho

Em 2016, ocorreu a palestra com o professor Juvenal Savian no auditório do CEPAE com o tema “Filosofia e Filosofias”.

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NARRATIVAS DO ENSINO REMOTO 

 

Apresentação por: Por Lara Gabriella Carneiro e Pamalla Tavares

 

O vídeo intitulado “Narrativas do ensino remoto” foi produzido por Lara Carneiro e Pamalla Tavares na disciplina “Filosofias do Ensino de Filosofia / Didática I”, ministrada pela professora Carmelita Felício durante o primeiro semestre de 2020. O conteúdo do vídeo é baseado em uma carta convite, na qual estudantes, professores e professoras da Faculdade de Filosofia foram convidadas e convidados a compartilhar suas experiências relacionadas às atividades remotas e ao isolamento imposto pela pandemia da Covid-19.

A experiência da pandemia, conforme relatado no vídeo, foi profundamente dolorosa. Um período marcado por angústia, limitações, medo e perdas, chegando inclusive a exclusões. Isso se somou à sobrecarga acadêmica massiva imposta sobre professoras, professores e estudantes. Nesse contexto, ficou evidente a falta de preparo e qualificação, assim como a escassez de tempo para lidar adequadamente com tais desafios.

O vídeo reflete, de alguma maneira, a realidade, o tempo e o espaço, sob um olhar subjetivo e particular de cada estudante, professora e professor, além do texto base do vídeo feito por Lara e Pamalla. Tudo isso visa revelar um tipo de vínculo, buscando criar algo "comum a todos", especialmente durante o período de isolamento. Com o objetivo de projetar, acolher e amenizar o sentimento de solidão acadêmica, a experiência social para o desenvolvimento e aperfeiçoamento da aprendizagem é de suma importância, sobretudo no ambiente acadêmico.

Afinal, como diz Emicida: “Quem tem um amigo tem tudo”...

 

Link do vídeo: https://youtu.be/ZDLfRkn75ow

 

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O ENSINO FILOSÓFICO ENQUANTO ATIVIDADE DE AVALIAÇÃO

 

Apresentação por: Maxury Morena e Matheus Parente - Discentes do Curso de Licenciatura em Filosofia

 

O texto intitulado O ensino filosófico enquanto atividade de avaliação (2021), escrito por Emmanuel de P. F. Rocha, propõe-se a dialogar com as/os suas/seus interlocutoras/es sobre uma das principais problemáticas no que tange à educação brasileira como um todo, tal como evidencia o título, a avaliação. Escrito de maneira perspicaz e questionadora, o licenciando pela Faculdade de Filosofia (FAFIL - UFG), chama a atenção ao apontar para os desafios que a Filosofia encara diante da inevitável atividade de avaliar. Seja avaliar a si mesmo, seja avaliar os contextos social, ambiental e histórico que circundam as múltiplas formas de vida, seja  avaliar o outro. Todos estamos sujeitos a avaliar e sermos avaliados. A avaliação carrega consigo diversos estigmas e tabus, ninguém está livre dela, está presente nos olhares, nas falas, nas relações humanas, etc. Faz-se necessário lidar com esses impasses que atravessam o ato de avaliar, desconstruí-los e transmutá-los. Aplicada ao ensino de Filosofia, a avaliação deve ser pensada e repensada coletivamente pelos membros que compõem a comunidade de ensino, professores e estudantes, de tal modo que deixe de ser marginal e passe cada vez mais a ser imanente às práticas de ensino. Assim, ela pode tecer redes de apoio que sustentem uma educação que seja democrática e emancipadora. Nesse sentido, é necessário romper com  perspectivas que confundem a atividade de avaliar com a atividade de reprimir, diminuir, hierarquizar, humilhar, punir, sendo importante buscar novos horizontes em que a avaliação não seja um fardo, mas sim um momento de pausar, julgar, conhecer e reconhecer erros e acertos para ressignificações. Errar, por sua vez, faz parte do aprendizado: nenhuma criança aprende a andar de bicicleta em suas primeiras pedaladas da vida, mas, eventualmente, tropeçam e caem várias vezes durante esse processo. Nos ditos populares: “errar é humano!” e, de fato, é mesmo. Erra-se uma, duas, três ou quantas vezes forem necessárias para aprender alguma coisa.  Apoiado em pesquisadoras/es que pensam a avaliação no ensino Filosofia no Brasil, como Adriana Delbó, José Sérgio Carvalho, Lídia Maria Rodrigo e outras/os, tal artigo está preocupado em entender a avaliação como uma construção coletiva e responsável de professoras/es e estudantes. Construir é fazer reformas, às vezes começar do zero, às vezes é destruir aquilo que já está ultrapassado e, portanto, não convém mais. Construir é olhar para o novo - ou para a tentativa de encontrá-lo - com olhos humildes, mas ao mesmo tempo com um certo rigor, buscando belezas durante essa aventura em vista do engrandecimento, vivenciando de peito aberto os erros e os acertos, permitindo-se.

 

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