Artigos publicados

O “ACONTECIMENTO” PIBID DESDE O LUGAR DE ONDE FALAMOS: O CURSO DE LICENCIATURA EM FILOSOFIA

Autora: Carmelita Brito de Freitas Felício

Apresentação: Henio Pereira Rezende - Discente do Curso de Licenciatura em Filosofia

 

O texto explora um acontecimento no curso de Licenciatura em Filosofia na Universidade Federal de Goiás (UFG), o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID). Segundo a autora Carmelita Felício, o programa contribuiu para reforçar o trabalho de pesquisa feito no curso de licenciatura que muitas vezes é ofuscado pela separação errônea entre pesquisa, associada ao bacharelado, e ensino, à licenciatura. A experiência do PIBID pode mostrar como a interdisciplinaridade, proposta pelos Parâmetros Curriculares Nacionais, não ocorre,   tendo em vista a formação estanque que a Universidade oferece. O trabalho na escola campo também demonstrou que há um interesse pela interdisciplinaridade por parte das professoras e professores, mas sua efetivação ainda é um desafio. Outra experiência que o PIBID possibilitou, foi a leitura e a escrita de textos filosóficos que resultaram em dois outros acontecimentos: a organização de ensaios por parte dos estudantes integrantes do programa, buscando pensar a cultura escolar atual; e um concurso de texto filosófico, organizado em uma das escolas onde o programa atuou, o Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação (CEPAE/UFG).

PDF

________________________________________________________________________

 

FILOSOFIA E ESCOLA: UMA EXPERIÊNCIA DE FORMAÇÃO NO CEPAE/UFG COM A PRODUÇÃO DE TEXTOS SOBRE “A SOCIEDADE DE CONSUMIDORES E SUA PROMESSA DE FELICIDADE"

Autoras(es): Adriana Delbó Lopes, Carmelita Brito de Freitas Felício e Evandson Paiva Ferreira.

Apresentação: Beatriz S. Pereira de Lima - Discente do Curso de Licenciatura em Filosofia

 

        Este texto relata uma experiência ocorrida no Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação (CEPAE/UFG), no âmbito do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID). Trata-se do I Concurso de Texto Filosófico, cujo tema era “A sociedade de consumidores e sua promessa de felicidade”. O texto faz uma reflexão sobre o papel da/o filósofa/o enquanto aquela/e que faz um diagnóstico da cultura; a experiência como geradora desse pensamento que avalia; e a escrita não como mera formalização de ideias, mas como um movimento do pensamento. Nesse sentido, o texto faz um elogio aos/às estudantes por aceitarem o desafio de pensarem no seu presente escolar sob a perspectiva do consumo, assumindo o desafio de mobilizarem seus pensamentos sobre a questão. Além disso, o PIBID também é destacado como a raiz dessas experiências. 

PDF

 

__________________________________________________________________________________

 

A ENTREVISTA COMO POSSIBILIDADE DE RENOVAÇÃO DAS PRÁTICAS DE ENSINO DA FILOSOFIA

Autor: Joaquim Onofre Silva Neto

Apresentação: Tahinny S. Lobo - Discente do curso de Licenciatura em Filosofia

No artigo “A entrevista como possibilidade de renovação das práticas de ensino da filosofia”, Joaquim Onofre Silva Neto, estudante egresso do curso de Licenciatura em Filosofia da Universidade Federal de Goiás, bolsista do PIBID no ano de 2012, apresenta o resultado de uma experiência feita com três estudantes do Colégio Estadual Pré-Universitário (antigo COLU). O autor analisou a recepção, pelos alunos, dos textos filosóficos trabalhados em sala de aula, pesquisou os gêneros textuais utilizados ao longo da história da filosofia, encontrou diálogos, tratados, ensaios, aforismos, cartas, mas encontrou entrevistas também. A partir daí fez uma experimentação com esta última prática, a entrevista, abrindo um espaço de aprendizagem significativo, diferente dos gêneros textuais utilizados tradicionalmente no ensino da filosofia.

A interação entre a/o entrevistada/o e a/o estudante subverte a expectativa de cada um/a, uma vez que suas experiências são singulares. Ao ler este artigo, o/a leitor/a poderá trilhar o modo como o autor utiliza a entrevista como uma ferramenta didática no ensino e aprendizado da filosofia. Silva Neto optou pela filósofa Hannah Arendt para realizar uma entrevista com a jornalista Rosângela Chaves, editora do Magazine/O Popular, o principal jornal da cidade. Para as/os alunas/os formularem as questões, o professor elaborou um plano de trabalho em quatro etapas: contextualização histórica, aprendizagem conceitual, elaboração da pauta da entrevista e a entrevista propriamente dita. Depois de corrigir as dúvidas postas pelas/os estudantes sobre alguns conceitos de Hannah Arendt, o bolsista selecionou, junto com elas/eles, as perguntas que seriam feitas à jornalista, focadas na curiosidade das/dos alunos em compreender (i) como surgiu o interesse da jornalista por Hannah Arendt e pelo tema do seu livro - A capacidade de julgar - um diálogo com Hannah Arendt -, fruto do seu Mestrado em Filosofia; (ii) as contribuições de Hannah Arendt para nos ajudar a pensar o problema do mal.

O autor propôs neste artigo a partilha de uma experiência que subverte as formas canônicas de ensinar e aprender. Para tanto, Silva Neto parte de uma observação atenta de como tem sido a recepção da disciplina de filosofia pelas/os estudantes que, no ensino médio, muitas vezes, se queixam de que a filosofia é uma matéria chata. O relato de Joaquim contribui não só para desconstruir essa ideia, mas abre espaço para que a experiência escolar com a disciplina de Filosofia seja significativa. O relato é inspirador sobretudo por ter contado com a efetiva participação dos sujeitos envolvidos (professor/bolsista-estudantes) na elaboração da atividade.

 

PDF

______________________________________________________________________________________________